Há dias em que tenho de correr para o ecrã porque sinto que o que me ocupa a cabeça tem de rapidamente ser descarregado antes que se perca na imensidão dos meus pensamentos. Outros que apenas sinto que tenho de dizer algo, mas não sei bem o que. Este é um destes momentos. Estou colada ao ecrã a deixar que os meus dedos deslizem pelas teclas à medida que os pensamentos me surgem. Não sei que tipo de escrita é esta, eu chamo a que me deixa de coração mais calmo, porque neste momento está bem apertado. Chegou ao fim mais um ano. Mas este é especial. Achei que ia ser igual aos outros, meio sem graça, em que andamos aqui a procura de algo que nos faça sentir e tentar idealizar um objetivo que está muito lá ao fundo, mal o vemos, mas guardamos a esperança de um dia o alcançar. Era essa a minha posição, e tristemente tinha-me entregue a ela de corpo e alma. Felizmente tenho pessoas maravilhosas à minha volta que me abrem os horizontes todos os dias. Umas com palavras doces, outras com palavra...
Só faz sentido, se for expressado