A maior parte das mulheres, seja por orgulho, amor-próprio, raiva, acabam sempre por negar qualquer que seja a falha amorosa, a rejeição e a desilusão por que passaram. Outras apenas tentam entender, e mesmo não o conseguindo, tentam aceitar. Aceitar alguma coisa é o primeiro passo para sermos felizes e conseguirmos deixar para trás tudo aquilo que nos perturba. A verdade é que muitas vezes não queremos deixar para trás. Simplesmente, por não aceitarmos a ideia de perder. Quem quer perder aquele amor que nos faz suspirar? Que nos faz orgulhar de viver de perto e na primeira pessoa? Quem quer deixar de lembrar todos os momentos que nos cortam a respiração?
Soube que era amor, quando em vez dele, ficaram as saudades. A vontade de abraçar, a vontade de beijar e de sentir o cheiro. Às vezes conhecemos pessoas que nos fazem rejeitar logo à partida. Outras, que sentimos que podem ser especiais, mas ao longo do tempo perdem o brilho, o encanto e acabamos por fugir delas. E depois, existem aquelas por quem não damos nada, deixamos simplesmente vir e ficamos à espera de encontrar imperfeições, falhas, de encontrar um ínfimo pormenor que nos faça querer mandar para trás das costas, mas esse momento nunca mais chega. São aquelas que olhamos de frente e pedimos com todas as forças para ficarem, para não desaparecerem. Aquelas a quem, de repente, acabamos por dar tudo, demais, demasiado rápido e que acabamos por perder.
Ainda haviam demasiados copos de vinho a serem tocados um no outro. Tantas noites para serem passadas, só a divagar, a contar histórias sem interesse nenhum, mas que podiam formar uma. Ainda havia tanto pôr-do-sol para testemunhar, tantas viagens de carro para serem feitas. Ainda existiam milhões de refeições para termos juntos. Ainda haviam tantas músicas para ouvir. Ainda tínhamos tantas ideias para partilhar, tantos motivos para sorrir, tantas manhãs para ver o sol nascer. Ainda tínhamos tantos planos para construir, eram todos, menos o de ir tudo por água abaixo. As viagens? Tínhamos o mundo para correr, e sim, podíamos mesmo correr o mundo, porque podíamos fazer o que nos apetecesse, éramos livres para isso. Ainda tínhamos tanto para dar, tanto para viver.
Depois de tudo, percebi que o lado mais triste do amor, aquele que nos deixa completamente vazios, é quando não sentimos absolutamente mais nada.
Soube que era amor, quando em vez dele, ficaram as saudades. A vontade de abraçar, a vontade de beijar e de sentir o cheiro. Às vezes conhecemos pessoas que nos fazem rejeitar logo à partida. Outras, que sentimos que podem ser especiais, mas ao longo do tempo perdem o brilho, o encanto e acabamos por fugir delas. E depois, existem aquelas por quem não damos nada, deixamos simplesmente vir e ficamos à espera de encontrar imperfeições, falhas, de encontrar um ínfimo pormenor que nos faça querer mandar para trás das costas, mas esse momento nunca mais chega. São aquelas que olhamos de frente e pedimos com todas as forças para ficarem, para não desaparecerem. Aquelas a quem, de repente, acabamos por dar tudo, demais, demasiado rápido e que acabamos por perder.
Ainda haviam demasiados copos de vinho a serem tocados um no outro. Tantas noites para serem passadas, só a divagar, a contar histórias sem interesse nenhum, mas que podiam formar uma. Ainda havia tanto pôr-do-sol para testemunhar, tantas viagens de carro para serem feitas. Ainda existiam milhões de refeições para termos juntos. Ainda haviam tantas músicas para ouvir. Ainda tínhamos tantas ideias para partilhar, tantos motivos para sorrir, tantas manhãs para ver o sol nascer. Ainda tínhamos tantos planos para construir, eram todos, menos o de ir tudo por água abaixo. As viagens? Tínhamos o mundo para correr, e sim, podíamos mesmo correr o mundo, porque podíamos fazer o que nos apetecesse, éramos livres para isso. Ainda tínhamos tanto para dar, tanto para viver.
Depois de tudo, percebi que o lado mais triste do amor, aquele que nos deixa completamente vazios, é quando não sentimos absolutamente mais nada.
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