Pior do que sentir, não te sinto. Mas o que é isto? Em
que beco me meteste, e porque é que foste embora assim? Podias ter mandado ajuda,
tiveste a cobardia de fugir e deixar-me sozinha. Porquê? Porquê? Tens noção das
dúvidas que envolvem a minha pobre cabeça? Não tens porque simplesmente não
estas nem ai. Antes dizias sempre que não, mas acabavas sempre por voltar. E
agora? É para sempre, ou só por agora? Foste-te embora de vez, ou compras-te
bilhete de volta? Não achas que essas férias (sem razão) já chegaram ao limite?
Já ultrapassaste tanto o término que já ninguém tem coragem de te abordar, de
maneira nenhuma. Não tens vergonha? És tão miserável, e eu tão mais sou, por te
continuar a amar e a defender perante o mundo, quando o mundo perante ti,
continua a girar em torno de si próprio, sem se lembrar de que existes.
Nunca te interrogaste com estas pequenas coisas? Nunca paraste um minuto para te perguntar: “Será que alguém estará a pensar em mim, agora?”; “Será que alguém está a pensar no que estou a fazer, ou a desejar estar por perto?”. E isto, nem chega a metade, e já viste bem? A resposta não envolve mais nada senão Eu. Penso tanto em ti, desejo-te tanto, amo-te tanto. Como é que é possível existir algo assim? Como é que assim que os meus olhos te vêm, o meu coração não pára? Qual é a ciência? Qual é a mecânica? Há quem lhe chame de amor.
Conheces o sentido da palavra? Podia descrever cada letra no seu sentido mais autêntico mas por muito que queira, aqui está, aqui se começam a notar as quebras e as falhas que me envolvem. Já não tenho mais forças. A fonte de tudo aquilo que mais amo, está prestes a secar por completo. Percebes como me sinto? Afinal, parece que desta vez é mesmo para sempre mas ainda não perdi a esperança de no fundo da tua mala, teres um bilhete de volta.
O mundo, mais precisamente Eu, ainda te espera.
Nunca te interrogaste com estas pequenas coisas? Nunca paraste um minuto para te perguntar: “Será que alguém estará a pensar em mim, agora?”; “Será que alguém está a pensar no que estou a fazer, ou a desejar estar por perto?”. E isto, nem chega a metade, e já viste bem? A resposta não envolve mais nada senão Eu. Penso tanto em ti, desejo-te tanto, amo-te tanto. Como é que é possível existir algo assim? Como é que assim que os meus olhos te vêm, o meu coração não pára? Qual é a ciência? Qual é a mecânica? Há quem lhe chame de amor.
Conheces o sentido da palavra? Podia descrever cada letra no seu sentido mais autêntico mas por muito que queira, aqui está, aqui se começam a notar as quebras e as falhas que me envolvem. Já não tenho mais forças. A fonte de tudo aquilo que mais amo, está prestes a secar por completo. Percebes como me sinto? Afinal, parece que desta vez é mesmo para sempre mas ainda não perdi a esperança de no fundo da tua mala, teres um bilhete de volta.
O mundo, mais precisamente Eu, ainda te espera.
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