Avançar para o conteúdo principal

Thank You For The Moments

É um bocado estranho falar sobre este assunto, calcula então o quanto é difícil arranjar as palavras certas para serem colocadas no momento certo... Normalmente não sou uma pessoa difícil nem tenho problemas em arranjar amigos, o que sempre me questionou foi, como arranjar um amigo verdadeiro e esses eu raramente tenho posse. Quanto a ti, não sei, não sei o que me cativou. Talvez a forma de como me tratas, é única e nunca ninguém se importou tanto comigo como tu, é esquisito, não me és nada, mal me conhecias e de um momento para o outro deste tudo de ti, porquê? Se calhar, não tens uma resposta, mas não importa!
Ao início, achava que tudo ia ser mau, que este ano ia demorar imenso tempo a passar e da forma mais dolorosa, quando apareceste tu e mais cinco. Quando eu mais pensava que não ia custar quando chegasse ao final, foi quando mais me enganei. Nunca tinha conhecido alguém assim, nos dias em que chorei, choravam comigo. Nos dias em que sorri, sorriam ainda mais alto que eu. Nos dias em que nos chateávamos, não aguentávamos muito tempo no mesmo clima. Não há palavras para vos descrever. Vocês são únicos e se há alguém de quem vou ter saudades, é de vocês. A alegria dos meus dias. São mais que importantes para mim, tornaram-se nos amigos que eu nunca vou esquecer e com uma mentalidade surpreendente ajudaram-me quando mais precisei, disseram as palavras certas, nos momentos certos. Só tenho que vos agradecer do fundo do coração.
Mas como em todo o lado, há alguém que se destaca, aqui foste tu. Eu sei que nunca vou encontrar alguém assim, que esteja sempre disposto a tudo para me ver bem, que faça qualquer coisa para me ver a sorrir. És diferente de todos os outros, não tenho mesmo palavras para te designar.
Posso estar em Lisboa, ou no Estrangeiro, tu, vais ser sempre o meu menino e disso, nunca te esqueças.
Adoro-te, Obrigada por toda a confiança depositada, obrigada por este ano curto mas proveitoso.
És incomparável!


Comentários

Mensagens populares deste blogue

"Depois do medo, vem o mundo"

No dia que li esta frase, foi o momento em que entendi tudo.  Depois de toda a tempestade que passou por mim, senti finalmente que descansava sob uma cama de nuvens, cheia de conforto. Achava que era aquilo a recompensa por tudo o que já me tinha atormentado no passado e entreguei-me sem medo. Entreguei-me como quem está tão cansada que coloca as decisões nas mãos de outra pessoa e desfruta do caminho.  Mas Deus tem sempre um plano maior para nós, mesmo quando não entendemos.  Vivi os melhores dias da minha vida, as melhores semanas e os melhores meses. Amei, fui amada, cuidei, fui cuidada, abracei, fui abraçada, beijei, fui beijada. Depois veio a escuridão. Fui deixada como quem fecha uma janela num dia de sol. Assim, nessa rapidez. Os sonhos, os planos, toda a vida que sonhei, puxada debaixo dos meus pés de repente e sem qualquer hipótese de recuperação.  Seguiram-se dias muito duros. Em que me questionei a mim própria, perguntei-me onde é que não fui suficiente, o...

O amor que eu merecia

Há seis meses conheci a pessoa que me mudou. Seria cliché chamá-lo de amor da minha vida, uma vez que ainda estamos a menos de meio do fim da nossa vida, e só podemos tirar elações no final da história. A vida surpreende-nos, sempre. Normalmente, quando menos esperamos. Sendo eu uma pessoa de vivências, é curioso conseguir distinguir os sentimentos que guardo dentro do peito. Ao longo da vida temos alguns amores. O da adolescência, que nos faz acreditar que tudo é um conto de fadas, mas mais tarde ou mais cedo nos quebra. O da vida adulta, que julgamos eterno e melhor ou pior, é o que temos. Mas depois existe isto. Que ainda não sei bem definir. Acho que lhe vou chamar o amor que eu merecia. Este amor traz com ele a paz. Traz a paz de um final de tarde de domingo aconchegados no sofá embrenhados na felicidade da presença um do outro, sem que seja preciso mais que isso. Traz a energia de acordar cedo numa manhã de sol, com o entusiasmo de uma criança radiante por ir brincar no p...

Olá Pai

Há algum tempo alguém me disse que devia escrever-te. Não tive vontade e a ideia deixou-me revoltada. Ainda não sei se irás ser conhecedor destas palavras, mas agora tenho vontade e necessidade de as dizer. Há muita coisa que não sabes. A primeira, é que quando estamos dentro da bolha não conseguimos enxergar para fora dela, achamos que só existe aquele mundo, que é tudo imaculado e que fora dele é o desespero e que ficamos sem chão. Pois então vou dar-te uma novidade que talvez não saibas: eu desesperei e perdi o chão. Porque tal como tu, só conhecia o mundo dentro dessa pequena e apertada cúpula, onde tu vives e eu acredito que sempre viverás. Sempre vivi sob um céu estrelado que achei que me iria iluminar a vida inteira, que nunca me deixaria perder o rumo, e a verdade é que continuo a viver. Tenho muito de ti, mas sou uma versão muito mais melhorada. Tu, não saberias levantar-te do caos, e eu não só me levantei, como voltei a subir. Sabes porquê? Porque sempre me recusei a ficar al...