Jurei não fazer coisas que hoje faço sem pedir perdão
a mim mesma. Custa-me já não ter controle sobre os meus próprios actos, e fazer
coisas erradas, no momento errado e pior que tudo, saber que estão erradas.
Limito-me a ir até onde queres que eu vá, a seguir os passos que tu queres que
eu siga e a não fazer o que devia. Fixei-me tanto num espaço tão pequeno, que
agora não consigo sair dele, o pior de tudo é que está a ficar cada vez mais
minúsculo e não consigo respirar sequer. Sinto uma mágoa que corre tudo o que é
veia no meu corpo. E cada vez estou mais perto do final. Sim, estou mais perto
de me ir embora e depois a nossa história não poderá mesmo continuar. Vou
insistir até ao fim dos meus dias aqui, porque qualquer minuto ao teu lado vale
a pena, vou esperar até ao dia Vinte e Dois de Junho de Dois Mil e Nove, e ai,
ou acaba-se, ou recomeça tudo. E a partir de ai, não sei como vai ser. Fazes
alguma ideia? Consegues ajudar-me?
Estou limitada
Estou limitada
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