Olho para o horizonte e toda aquela maravilha é me
invisível aos olhos, o nevoeiro que envolve os meus olhos consegue esconder
qualquer tipo de visão que a eles seja permitida. Mas ainda assim, começo então
a minha reflexão.
Somente eu, a brisa que envolvia todo o meu corpo e me fazia arrepiar, o cheiro a maresia pela manha, o barulho das ondas e os meus pensamentos. Tudo rondava um só conceito, todo aquele que se encontrava atrás do nevoeiro. Embora tudo o que constasse fosse bom, eu sabia que podia trazer o mal que nos levasse para sempre. O rebentar das ondas nas rochas fazia com que o meu coração batesse a mil à hora, e isso amedrontava-me. Conseguia ao longe, alcançar o azul do céu que se misturava com o azul do mar, o que formava algo quase indescritível. Conseguia notar o brilho do nascer do sol, que de minuto para minuto se resplendia um pouco mais. O vento a levantar fazia com que os grãos de areia viessem em direcção ao meu mais precioso sentido.
Pensava se todo aquele horizonte teria fim, e se realmente alguém já o teria conseguido alcançar. Tentava compreender como é que algo que nos faz perder a percepção, algo tão perfeito e delimitado como aquele vasto oceano, tinha o poder de nos tirar vidas deixando as mais ingénuas almas navegarem sobre ele.
Olhar para todo aquele reino de água fazia no fundo, com que me sentisse bem, de certo modo identificava a minha pessoa um tanto quanto com todo aquele “mundo”. Conseguia olha-lo, ver pureza e perceber o porquê de toda aquela agitação. Conseguia sentir arrepios, e ao fundo ouvir as vozes de quem diante dele pedia ajuda...
Quanto ao resto, ainda ficou por explicar, pois por mais voltas que desse, nunca iria conseguir encontrar a caracterização perfeita para tudo aquilo que se encontrava diante de mim. Foi então quando me levantei, respirei aquele ar purificado, virei costas ao azul e fui embora.
Somente eu, a brisa que envolvia todo o meu corpo e me fazia arrepiar, o cheiro a maresia pela manha, o barulho das ondas e os meus pensamentos. Tudo rondava um só conceito, todo aquele que se encontrava atrás do nevoeiro. Embora tudo o que constasse fosse bom, eu sabia que podia trazer o mal que nos levasse para sempre. O rebentar das ondas nas rochas fazia com que o meu coração batesse a mil à hora, e isso amedrontava-me. Conseguia ao longe, alcançar o azul do céu que se misturava com o azul do mar, o que formava algo quase indescritível. Conseguia notar o brilho do nascer do sol, que de minuto para minuto se resplendia um pouco mais. O vento a levantar fazia com que os grãos de areia viessem em direcção ao meu mais precioso sentido.
Pensava se todo aquele horizonte teria fim, e se realmente alguém já o teria conseguido alcançar. Tentava compreender como é que algo que nos faz perder a percepção, algo tão perfeito e delimitado como aquele vasto oceano, tinha o poder de nos tirar vidas deixando as mais ingénuas almas navegarem sobre ele.
Olhar para todo aquele reino de água fazia no fundo, com que me sentisse bem, de certo modo identificava a minha pessoa um tanto quanto com todo aquele “mundo”. Conseguia olha-lo, ver pureza e perceber o porquê de toda aquela agitação. Conseguia sentir arrepios, e ao fundo ouvir as vozes de quem diante dele pedia ajuda...
Quanto ao resto, ainda ficou por explicar, pois por mais voltas que desse, nunca iria conseguir encontrar a caracterização perfeita para tudo aquilo que se encontrava diante de mim. Foi então quando me levantei, respirei aquele ar purificado, virei costas ao azul e fui embora.
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