Sempre que nos apaixonamos elevamos de tal forma essa
paixão, vivemo-la tanto que chegamos ao ponto de sermos consumidos por ela, e é
nesse espaço de tempo que descobrimos aquilo a que chamam de amor.
Com a descoberta de um sentimento que nos desperta sensações
tão únicas, sentimos a vida a fluir num célere ritmo, que nos faz querer
acompanhar a todo o custo até chegar ao ponto de nos juntarmos num (im)perfeito
nós! Achamo-nos incrivelmente imbatíveis e capazes de lutar contra todos os
obstáculos do mundo, esquecendo-nos do pormenor que os obstáculos mais difíceis
de passar, são aqueles que são criados por nós próprios.
Quando amamos alguém o nosso maior desejo é senti-lo ali,
sempre, para todas as circunstâncias, para nos agarrar sempre que tendermos em
cair. Para nos elogiar sempre que triunfarmos, e para nos cuidar
incondicionalmente.
É focado nestas pequenas coisas, que por vezes não nos
são facultadas, que somos levados a cometer erros por vezes irremediáveis, os
quais daríamos tudo por não ter cometido, os quais nos podem custar a saudade,
o carinho, e todo o amor que já outrora desfrutamos.
O amor... é complexo, doentio e por vezes mal entendido,
o melhor é mesmo não o desafiar, tentar fazer de tudo para não encarar com ele.
Mas no dia em que ele te apanhe desprevenida na rua, quem sabe, a sair de um
café com um olhar rasgado que te faz querer olhar mais perto para decifrar
melhor… Um sorriso manhoso que te faz arrepiar e suspirar baixinho, mesmo que
venha com o aspecto mais desprezível de sempre, de palito na boca e com cara de
quem não quer a coisa… Deixa-o vir! Pois poderá ser esse aquele amor que te
tirará as noites de sono, te fará deitar lágrimas até não poderes mais, de dará
vontade de fugir e no fim de tudo, te fazer feliz, como sempre desejaste ser.
Podes adiar o tempo que for preciso, mas nunca podes
fugir àquilo que ainda te olha com olhos rasgados e te dá um sorriso único.
Tu sabes,
Eu amo-te!
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