A maior parte das palavras, das acções e dos actos
involuntários, já não fazem sentido. A maior parte das coisas já não dão prazer
em ser feitas e para não falar de mim, que ao longo do tempo deixei com que a
alegria que me envolvia, ficasse para trás, nos tempos em que ambos sorriamos.
Esta ideia de me tornar repetitiva não me agrada, nem o mínimo que seja mas
acho que é apenas mais um acto involuntário, sem sentido. Eu sei que digo
muitas vezes que as coisas vão mudar, que eu vou mudar tal como tu já fizeste,
mas é tão difícil. Está tudo tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe do meu
alcance. Incrível, como as palavras são tão fáceis de dizer e tão difíceis de
pôr em pratica, embora já tenhamos consciência do certo e do errado.
Sabes o que faria… Mudava o mundo, só para te ter aqui. Deixava-me ser gozada por tudo e todos, de certo modo, é o que tem acontecido. Nenhum ser, com um mínimo de cabeça, faria aquilo que ainda continuo a fazer. Já tinham ido embora. Isto é de loucos, de todo. Ninguém com o perfeito juízo, insiste em algo que tem todas as provas de que é improvável, e eu, continuo aqui. Continuo a acordar todos os dias com um sorriso, com uma vontade de sair à rua sempre na esperança de que hoje, seja o dia. De que alguém se lembre de mim, se lembre que existo, e que tenho um órgão que bate mil vezes por cada minuto que passa. Todos os dias, eu penso que é o dia que tu me vais olhar como nunca, e dizer que sempre estiveste errado. A partir do raio de sol que me entra pela lacuna da janela, eu tiro a ideia de que tudo vai ser melhor mas até hoje, quando parto da janela para fora, tudo se torna num nevão autêntico, onde mal te consigo ver. Afinal, onde estás tu? Será que já não me ouves, ou tendes em não me responder?
Olho-me ao espelho e só vejo tristeza, e ainda me lembro das vezes em que olhava, e tu estavas ao meu lado, tão notável, com os centímetros que te compunham a mais. Era tudo tão claro, como o preto no branco. Como é que tanta coisa mudou? Eu já não peço mudanças, peço respostas. Mas será que nem elas existem? Se me pedissem para sentar, eu deitava-me a teus pés, nem que fosse para te sentir por perto.
Ninguém te ama como eu.
Ainda não ouviste?
NINGUÉM TE AMA COMO EU.
Sabes o que faria… Mudava o mundo, só para te ter aqui. Deixava-me ser gozada por tudo e todos, de certo modo, é o que tem acontecido. Nenhum ser, com um mínimo de cabeça, faria aquilo que ainda continuo a fazer. Já tinham ido embora. Isto é de loucos, de todo. Ninguém com o perfeito juízo, insiste em algo que tem todas as provas de que é improvável, e eu, continuo aqui. Continuo a acordar todos os dias com um sorriso, com uma vontade de sair à rua sempre na esperança de que hoje, seja o dia. De que alguém se lembre de mim, se lembre que existo, e que tenho um órgão que bate mil vezes por cada minuto que passa. Todos os dias, eu penso que é o dia que tu me vais olhar como nunca, e dizer que sempre estiveste errado. A partir do raio de sol que me entra pela lacuna da janela, eu tiro a ideia de que tudo vai ser melhor mas até hoje, quando parto da janela para fora, tudo se torna num nevão autêntico, onde mal te consigo ver. Afinal, onde estás tu? Será que já não me ouves, ou tendes em não me responder?
Olho-me ao espelho e só vejo tristeza, e ainda me lembro das vezes em que olhava, e tu estavas ao meu lado, tão notável, com os centímetros que te compunham a mais. Era tudo tão claro, como o preto no branco. Como é que tanta coisa mudou? Eu já não peço mudanças, peço respostas. Mas será que nem elas existem? Se me pedissem para sentar, eu deitava-me a teus pés, nem que fosse para te sentir por perto.
Ninguém te ama como eu.
Ainda não ouviste?
NINGUÉM TE AMA COMO EU.
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