Incomoda-te a ideia de frequentar o mesmo lugar que
tu? O lugar onde os fracos, ganham ânimo e se tornam maiores que a sua própria
sombra? O lugar onde a dor é algo metafísico completamente fora de série? A mim
não, de todo. Tu, que sempre poses-te o teu bem-estar físico, psicológico e
social, à frente de tudo, até de mim. Porque não o haveria de fazer agora?
Agora tudo mudou, tu mudas-te e eu mudei contigo. Como diz o velho ditado,
“mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” Concordo totalmente. Nunca
imaginaste, vá, confessa lá. Nunca pensaste que eu conseguisse pois não?
Achavas que eu ia ficar eternamente presa em pensamentos e reminiscências que
só me faziam envelhecer mais rápido. Então vou-te dar uma novidade, a teu
pedido, abri os olhos. E descobri que a vida não tem só o lado cinzento, e que
tal como tu e toda a gente, tenho direito a cores, tenho direito a conviver e a
tirar proveito das coisas mínimas que não damos importância, mas que existem.
Sabes o que sempre te dei a mais? Amor. Deite de mais não foi? Foi por isso que
acabaste por negar. E quando te pedi devolução, mandaste-me embora. Desculpa se
te estimei de mais, o objectivo era cuidar de ti, para que nunca te
estragasses, mesmo correndo o risco de a cobiça ser frequente. Para a próxima
(faz de conta que acreditas em outra vida) eu tento ser diferente, prometo.
Olha, queria deixar de dar importância por completo. Sabes o que queria dizer, não sabes? Mas para ser sincera… Não consigo. És importante de mais na minha vida, dediquei-me de mais a ti, amo-te de mais. E agora, desaprendi a viver sem ti. E já que contigo não posso ficar, então está bem, não vivo. Já perdi mesmo a vontade, de tudo. Era a isto que querias que chegasse, aqui me tens.
Beijinhos e até um dia.
Olha, queria deixar de dar importância por completo. Sabes o que queria dizer, não sabes? Mas para ser sincera… Não consigo. És importante de mais na minha vida, dediquei-me de mais a ti, amo-te de mais. E agora, desaprendi a viver sem ti. E já que contigo não posso ficar, então está bem, não vivo. Já perdi mesmo a vontade, de tudo. Era a isto que querias que chegasse, aqui me tens.
Beijinhos e até um dia.
Comentários
Enviar um comentário