Sinto-me fraca.
Como se já não tivesse forças e que tudo o que fiz, está errado. Esqueci-me de
quase tudo, e agora nem as memórias me valem. Lembro-me apenas de mim, lembro-me
de quem eu era e do que sou agora. É quase como se estivesse dentro de uma
gaveta fechada, e já mal me lembro da última vez que a vi abrir. Mas sei que
esteve aberta, e que nesse tempo tudo corria bem, permanecia em mim um sorriso
que vinha de dentro e todos os problemas que ali surgissem, eu arranjava
solução e tu eras uma coisa boa, uma razão para esse sorriso estar presente e
hoje, eu sei, perdi tudo. Tu já não és uma boa razão para nada, o meu sorriso
já não tem fonte de vida, e eu já não sinto vontade de sorrir. Será possível?
Para mim, tu eras um sonho. Eras das coisas mais boas que eu tinha, estavas em
primeiro lugar para tudo e eu, assim o estava para ti. Sentia um grande amor e
carinho por ti, tão forte que eu pensava que nunca ia acabar e sabes o que
aconteceu agora? Acabou. Confesso que sinto saudades, saudades da pessoa que
eras e da pessoa que fazias com que eu fosse. Agora é como se a pessoa que eu
tinha sempre comigo, tivesse desaparecido e tivesse deixado um substituto em
vez dela. E disso, eu não gosto. Eu sempre quis as coisas como elas eram,
sempre pedi mais e mais e na verdade, sempre me deste e agora, tenho saudades e
não há maneira de voltar a ter algo que morreu, não há maneira de voltares a
nascer para mim, e saberes de cor tudo aquilo que ao longo dos tempos
aprendemos e ensinamos um ao outro, juntos.
No fundo, estou contente. Foste algo bom, muito bom por sinal, ensinaste-me a crescer e que a vida nem sempre é como agente quer que ela seja, existem obstáculos difíceis de ultrapassar e aqui tenho a prova real de que tinhas razão, mais uma vez... Tenho agora em mim, todas as coisas boas que vivemos, o teu sorriso, a tua voz, as tuas palavras às quais eu dava o maior valor, sem dares conta. Na realidade, eu sei-te de cor. Tenho tão presente em mim os teus traços, que dói, só de pensar que se estão a apagar com o tempo. A ti não? Eu sei que sim, tanto ou mais do que a mim. A diferença é a mesma de sempre, tu és forte, eu não.
Tu não imaginas o quanto eu senti tudo isto, o quanto eu vivi este tempo, não imaginas, não consegues imaginar, e agora, estou perdida.
No fundo, estou contente. Foste algo bom, muito bom por sinal, ensinaste-me a crescer e que a vida nem sempre é como agente quer que ela seja, existem obstáculos difíceis de ultrapassar e aqui tenho a prova real de que tinhas razão, mais uma vez... Tenho agora em mim, todas as coisas boas que vivemos, o teu sorriso, a tua voz, as tuas palavras às quais eu dava o maior valor, sem dares conta. Na realidade, eu sei-te de cor. Tenho tão presente em mim os teus traços, que dói, só de pensar que se estão a apagar com o tempo. A ti não? Eu sei que sim, tanto ou mais do que a mim. A diferença é a mesma de sempre, tu és forte, eu não.
Tu não imaginas o quanto eu senti tudo isto, o quanto eu vivi este tempo, não imaginas, não consegues imaginar, e agora, estou perdida.
Comentários
Enviar um comentário