Julgo que para ti seja indiferente, o meu modo de
estar, o modo como me deixas, ou o modo como eu queria estar, a ti não te
interessa, embora já tivesse interessado mais do que outra coisa no mundo.
Sabes o que me deixa alegre independentemente de todo este abismo? Apenas eu.
Estou comigo, e comigo, já estiveste tu. Já me dedicaste muita coisa, embora eu
não tivesse dado o valor que deveria, mas já me amaste. E também já fizeste
questão de gritar ao mundo que eu te fazia feliz. Já me deste a mão e já me
fizeste promessas. E uma promessa, por muito que seja apenas palavras, tem
sempre um sentido, o nosso, ainda está para vir. Ponho as minhas mãos no fogo,
em como não te sou indiferente, e tu sabes que não me queimo. Acima daquilo que
todos pensam e dizem está o meu achar. E eu sei, eu sei que tu vais voltar, tu,
podes ainda não ter percebido, mas vais perceber. Não valia de nada estar a
tentar explicar, porque neste momento a única justificação que te conseguia dar
era “porque sim” e aí, ias ficar na mesma. Posso-te dizer apenas, que tenho um
feeling, e raramente falho, já deves saber disso. E se ainda me conheces como
conhecias, também deves saber que por mais que insistas em dizer não, vou
sempre dizer sim.
“Nunca me vou calar, a indiferença nunca será mais forte que nós, nunca”.
“Nunca me vou calar, a indiferença nunca será mais forte que nós, nunca”.
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