Continuo à espera. Não me vês? Não fui embora (ainda)
e continua a ser tudo tão ridículo. Ainda aguardo o dia em que me digas “vamos
fugir” (não vou esperar muito mais). Dá-me um sinal, ainda demora? Não adies.
Não sei bem, mas parece que te estas a apagar. Acabas-te comigo por dentro, de
uma maneira destrutiva, e deixaste-me no pior dos estados, nem quiseste saber.
No início, pensei que não ia conseguir voltar a ter a minha vida vulgar e
tranquila, mas agora, sinto que ao fundo do mais longo túnel, se acendeu uma
luz. Não te vou dizer o porque de achar isto, digo-te apenas que acho. Com o
tempo, tu estás a ir embora e eu, estou bem. Não notas? Agora sinto-me
realmente bem, depois de tanto tempo, habituei-me a estar sem ti. Se queres que
te diga, achei que ia ser pior. É esquisito não é? Depois de tanta insistência,
de tanta maçada, eu renunciei-me de ti. Agora quase que era capaz de te negar,
juro. Se não acreditas podes tentar. Há coisas que estão destinadas realmente,
e agora acabei de descobrir que nós, afinal, não somos uma delas. Que bom para
ti, já viste? Há tanto tempo que esperavas que eu fosse embora, e agora, fui.
Não querias liberdade? Então agora vai. Não querias independência? Então
aproveita-a bem. Espero mesmo que não te arrependas, pois vai ser em vão.
Espero que sejas feliz, e de mim, vais-te lembrar sempre, sabes com que
lembrança? A pessoa que mais feliz te fez. Agora vou embora.
Stay good, far away from me
Stay good, far away from me
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