“Não achas isto estranho?”
“O quê?”
“Isto tudo… antes era de mais, agora já é de menos e não acontece nada”
“Pois, talvez seja, não acontece nada…”
Sempre foste o “tudo ou nada”, um meio-termo nunca foi palavra que constasse no teu dicionário… Ainda me lembro quando dizias “Ou é agora, ou não é”. Deixavas-me sempre hesitante em relação à resposta, mas por fim, acabava sempre por não ser assim tão mau… Adivinhas porquê, não adivinhas? Porque eu optava sempre pelo “É”. E isso satisfazia-te imenso, eu sei disso. Mas para falar a verdade, a mim também, apesar de algumas das vezes ter de faze-lo por não te querer perder. Eras muito importante. Já viste agora? Agora és o “eras”. Já não acontece nada, já nem me das oito, nem oitenta, muito menos um meio-termo. Agora, não há nada, não há decisões para serem tomadas, não há discussões para seres argumentadas, nem há um “nós”, para ser mantido. Agora há “cada um por si, para cada lado”. No fundo, deixa-me triste, muito. Eu já nem devia debater sobre este facto, porque já está mais que alegado, mas às vezes, as palavras parece que saem da minha boca, sem eu as querer dizer. E aí acontece o normal de sempre – oiço o que não gosto. Mas pelo menos, alguma coisa mudou, mudou porque eu quis que mudasse. Fiz para acontecer com todas as minhas forças. Tenho imensas saudades tuas, sim, é obvio que tenho, tenho imensas saudades de te dizer “Amo-te” e de ouvir como resposta “Eu amo-te muito mais”. Era estúpido dizer que não sinto falta, estaria a ridicularizar demais, e eu gosto dos pontos nos “i’s” por mais dura que seja a realidade.
Sabes, acho que já nem tenho nada para dizer sobre ti. Se fores bom entendedor (sei que és) vais entender o porquê. Não notas espaços em branco em cada palavra que digo? Vê isso como o vazio que tenho dentro de mim, e não tentes imaginar, porque não consegues. Já deste provas mais que suficientes do teu mau carácter, e da tua incompreensão diante as pessoas que mais gostam de ti. Mas também não te vou voltar a dizer que gostava que estivesses no meu lugar, porque isso já perdeu o sentido, agora, não vale de nada, mas gostava que tivesses estado, agora finalmente ganhei forças para dizer que simplesmente: não te quero. Por mais que seja a vontade, o orgulho é maior e não me iria humilhar dessa maneira.
A vida realmente é uma ironia pegada, quem diria que agora, certas coisas viessem a acontecer. Mas isso não me surpreende nada, porque tudo aquilo que acontece hoje, eu já estava a espera, tu não és imprevisível, ao contrário do que aparentas ser. Sabes o que é que te digo? Conheço-te como a palma da minha mão. Não a pessoa que queres ser, mas sim a pessoa que és, essa não me engana, nunca.
“O quê?”
“Isto tudo… antes era de mais, agora já é de menos e não acontece nada”
“Pois, talvez seja, não acontece nada…”
Sempre foste o “tudo ou nada”, um meio-termo nunca foi palavra que constasse no teu dicionário… Ainda me lembro quando dizias “Ou é agora, ou não é”. Deixavas-me sempre hesitante em relação à resposta, mas por fim, acabava sempre por não ser assim tão mau… Adivinhas porquê, não adivinhas? Porque eu optava sempre pelo “É”. E isso satisfazia-te imenso, eu sei disso. Mas para falar a verdade, a mim também, apesar de algumas das vezes ter de faze-lo por não te querer perder. Eras muito importante. Já viste agora? Agora és o “eras”. Já não acontece nada, já nem me das oito, nem oitenta, muito menos um meio-termo. Agora, não há nada, não há decisões para serem tomadas, não há discussões para seres argumentadas, nem há um “nós”, para ser mantido. Agora há “cada um por si, para cada lado”. No fundo, deixa-me triste, muito. Eu já nem devia debater sobre este facto, porque já está mais que alegado, mas às vezes, as palavras parece que saem da minha boca, sem eu as querer dizer. E aí acontece o normal de sempre – oiço o que não gosto. Mas pelo menos, alguma coisa mudou, mudou porque eu quis que mudasse. Fiz para acontecer com todas as minhas forças. Tenho imensas saudades tuas, sim, é obvio que tenho, tenho imensas saudades de te dizer “Amo-te” e de ouvir como resposta “Eu amo-te muito mais”. Era estúpido dizer que não sinto falta, estaria a ridicularizar demais, e eu gosto dos pontos nos “i’s” por mais dura que seja a realidade.
Sabes, acho que já nem tenho nada para dizer sobre ti. Se fores bom entendedor (sei que és) vais entender o porquê. Não notas espaços em branco em cada palavra que digo? Vê isso como o vazio que tenho dentro de mim, e não tentes imaginar, porque não consegues. Já deste provas mais que suficientes do teu mau carácter, e da tua incompreensão diante as pessoas que mais gostam de ti. Mas também não te vou voltar a dizer que gostava que estivesses no meu lugar, porque isso já perdeu o sentido, agora, não vale de nada, mas gostava que tivesses estado, agora finalmente ganhei forças para dizer que simplesmente: não te quero. Por mais que seja a vontade, o orgulho é maior e não me iria humilhar dessa maneira.
A vida realmente é uma ironia pegada, quem diria que agora, certas coisas viessem a acontecer. Mas isso não me surpreende nada, porque tudo aquilo que acontece hoje, eu já estava a espera, tu não és imprevisível, ao contrário do que aparentas ser. Sabes o que é que te digo? Conheço-te como a palma da minha mão. Não a pessoa que queres ser, mas sim a pessoa que és, essa não me engana, nunca.
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