Dá-me mil e uma voltas à cabeça, faz-me pensar em tudo
o que há de bom, não me mostra o lado mau das coisas. É transparente, deixa ver
tudo o que transmite na maior das purezas, apesar de na maior parte das vezes
querer parecer ausente, está sempre presente. Até nas horas menos boas, está
sempre lá. Já recebi alguns de mau grado, embora não os tenha guardado. Todos
aqueles verdadeiros e bonitos ficaram guardados para lembrança de que um dia
existiram. Faziam-me delirar, tiravam-me todas as dúvidas que podia ter até
ali, respondiam-me a perguntas às quais as respostas não seriam visíveis de
outro modo.
Os de hoje em dia, são por norma frios, e não mostram genuinidade, fazem-me arrepiar e sentir medo. Já não respondem a nada, porque já não existe pergunta que os faça estabilizar, quando vêm, vêm sempre com pressa, tanta, que nem dá para ter noção do que é ser verdadeiro.
Antes, conhecia-lhes todas as formas e feitios, agora sei apenas uma, aquela que sempre detestei, aquela que menos prazer me dava, aquela forma de brilhar que eu abomino, por mais que não queira.
Gostava que o brilho que um dia existiu comparecesse sempre, gostava de poder mergulhar sem ter a certeza de que a água iria estar fria.
Onde foste? Porque é que me deixaste?
Envia-me o teu sorriso, de volta.
Os de hoje em dia, são por norma frios, e não mostram genuinidade, fazem-me arrepiar e sentir medo. Já não respondem a nada, porque já não existe pergunta que os faça estabilizar, quando vêm, vêm sempre com pressa, tanta, que nem dá para ter noção do que é ser verdadeiro.
Antes, conhecia-lhes todas as formas e feitios, agora sei apenas uma, aquela que sempre detestei, aquela que menos prazer me dava, aquela forma de brilhar que eu abomino, por mais que não queira.
Gostava que o brilho que um dia existiu comparecesse sempre, gostava de poder mergulhar sem ter a certeza de que a água iria estar fria.
Onde foste? Porque é que me deixaste?
Envia-me o teu sorriso, de volta.
Comentários
Enviar um comentário